Série: Marketing e Vendas

31 de outubro, 2023

Por: Giovana Gavioli Ribeiro da Silva

Olá pessoal, tudo bem?

Finalizamos mais uma série bem interessante no Instagram da CAGI (@cagi_consultoria) sobre Marketing e Vendas. Reunimos nossas publicações e disponibilizamos aqui para vocês todas as postagens que falam sobre identificar o cliente, a importância das reclamações, fidelização, negociação, vendas consultivas, persuasão, gestão do varejo e gestão de equipes de trabalho.

Boa leitura!

Equipe da CAGI

 

Quem é meu cliente?

Olá pessoal, semestre novo, série nova! Nas próximas semanas, vamos falar um pouco sobre marketing e vendas. Cada postagem trará um pouquinho desse universo de vastas possibilidades. Vamos juntos? Começamos tentando responder esta pergunta: quem é o meu cliente?

Você sabia que muitas ações de marketing acabam sendo em vão porque foram feitas para um perfil de cliente errado? Entender o perfil do cliente significa conhecer um conjunto de características, hábitos e valores do seu público.

Conseguir responder a esta pergunta evita que esforços sejam em vão e que as estratégias de marketing sejam mais assertivas e direcionadas. Ao compreender como este cliente toma as suas decisões de compra, é possível escolher corretamente o canal de comunicação para este público, o que trará aumento das vendas, além de evitar prejuízos.

Segundo o Sebrae (2023), existem 4 passos para traçar o perfil ideal de cliente:

  • Ter dados atualizados das pessoas que frequentam o seu estabelecimento: demográficos, geográficos e psicográficos;
  • Fazer uma pesquisa de mercado para descobrir as suas opiniões, sejam elas positivas ou negativas, assim como suas preferências e necessidades;
  • Analisar os seguidores de redes sociais e como eles se comportam, o que buscam do seu produto ou serviço;
  • Ficar atento aos padrões de comportamento, ou seja, quais características estes consumidores tem em comum e como elas poderiam ser abordadas.

Com certeza, só de olhar para o cliente como uma pessoa, com suas características individuais e coletivas, fará diferença no atendimento.

Até a próxima!

 

Novos hábitos de consumo

Olá, tudo bem?

No finalzinho da série sobre mercado pós-pandemia, falamos um pouquinho do novo perfil do consumidor, que faz melhor uso da tecnologia e possui mais informações de pesquisa. Ele também preza pela comodidade de entrega, valorizando fretes mais baixos.

Vamos deixar aqui uma listinha de perguntas que você pode incluir na sua pesquisa de mercado, para descobrir os hábitos de consumo do seu cliente:

  • Qual a frequência de uso do produto ou do serviço?
  • Em que quantidade compram?
  • Onde costumam comprar?
  • Que faixa de preço o cliente paga atualmente?
  • O que faz o cliente decidir pela compra: preço, qualidade, marca, prazo de entrega, condições de pagamento?
  • Como é o relacionamento com o cliente?
  • Como ele utiliza as redes sociais?

Estes dados, aplicados para o seu público, irão auxiliar a identificar grupos com padrões de consumo similares e, a partir disso, é possível montar estratégias específicas para cada um.

Um exemplo muito interessante sobre hábitos de consumo são redes de supermercados que perceberam, na pandemia, que seus clientes idosos gostavam de fazer compras cedo, portanto eles começaram a abrir as lojas meia hora mais cedo somente para este público, com promoções e ações voltadas especificamente para esse perfil de consumidor.

Faz sentido para o seu negócio? Conte aqui pra gente como você faz para identificar os hábitos de consumo do seu público.

Abraços e até a próxima!

 

A importância das reclamações

Olá, tudo bem?

Que levante a mão quem nunca reclamou de um produto, serviço ou atendimento….todos nós já fizemos e quem não fez ainda com certeza conhece alguém…ora, é só perguntar em uma roda de conversa e as experiências negativas chovem aos montes.

Se por um lado a reclamação tem o poder de afetar a reputação da empresa e, consequentemente, a percepção do consumidor sobre ela, ela também pode ser utilizada de forma positiva.

Toda reclamação representa uma insatisfação, seja de atendimento, tempo de entrega, qualidade, preço etc. Há sempre um fundo de verdade e que pode ser melhorado. Isso irá gerar mais clientes satisfeitos além de atender novos clientes. Da reclamação também podem ser gerados novos produtos, serviços ou mesmo formas de atendimento que a empresa nunca havia pensado antes e, com isso, os negócios podem ser expandidos para mercados novos e com maior competitividade.

O site do Reclame Aqui fez bastante sucesso nos últimos anos. Ele representa um canal de comunicação entre clientes insatisfeitos e clientes que estão buscando informações para tomar a sua decisão de compra e também um canal adicional de atendimento entre cliente e empresa. Por meio do próprio site, a empresa pode falar com o cliente insatisfeito e resolver o seu problema ou mesmo solicitar suas informações de contato para que ele seja contatado diretamente.

Enxergar a insatisfação do cliente como comunicação é um dos primeiros passos para a melhoria!

Até mais.

 

Ferramentas de gestão de reclamações

Olá, tudo bem?

Vamos continuar falando sobre a importância do tratamento das reclamações? No post anterior falamos sobre tratar a reclamação como uma oportunidade de melhoria e neste vamos entender um pouco sobre o tratamento dado a cada reclamação, dependendo do tipo de cliente.

Em um estudo feito por Kim et al., em 2015, eles identificaram alguns comportamentos padrão do cliente quando ocorre uma insatisfação: não reclamar, reclamar para um terceiro, fazer uma reclamação para várias pessoas (boca a boca negativo) ou reclamar diretamente para a empresa. De todas estas manifestações do consumidor, a única que a empresa pode agir para tentar recuperar este cliente é a reclamação direta.

Quanto mais canais de comunicação a empresa tiver para que o cliente comunique a sua insatisfação, mais reclamações diretas ela receberá e poderá agir. Os canais também devem ser simples de acessar e, dependendo do público, é mais indicado que eles sejam feitos por atendentes físicos, não virtuais.

A percepção do consumidor para o tratamento da sua reclamação direta também é importante. Em um estudo feito por Jung e Seock, em 2017, o gerenciamento das reclamações foi associados a três fatores dentro da teoria da justiça, que se dividem em:

  • Distributiva: sensação de que houve compensação justa pelo transtorno causado na insatisfação
  • Processual: neutralidade das decisões tomadas, mesmo que elas não sejam favoráveis ao consumidor, mas tenham sido claras e justas
  • Interacional: percepção de que as informações e sentimento do consumidor tenham sido recebidos de forma clara e empática pela empresa

Qualquer percepção do consumidor de que algum destes fatores não tenha sido considerado na gestão da reclamação, pode escalonar o problema. No próprio estudo de Jung e Seock (2017), muitos consumidores que participaram da pesquisa informaram que apenas gostariam de um pedido de desculpas da empresa, ao invés de ter que devolver o produto.

Identifique o perfil do seu consumidor e adapte o seu canal de comunicação a ele, não esquecendo que a reclamação também é relacionamento.

Abraços e até a próxima!

 

Fidelização

Olá, tudo bem?

Quando falamos de estratégias de marketing e vendas, nosso objetivo é um só: fidelizar nosso cliente. Mas você sabe qual a diferença entre fidelização e satisfação?

Enquanto que a satisfação busca atender as necessidades do consumidor que estejam presentes naquele momento, a fidelização mira em outro ponto, o encantamento. Podemos dizer que todo cliente fiel é um cliente satisfeito, mas nem todo cliente satisfeito é um cliente fiel. Um cliente satisfeito é de curto prazo, um cliente fiel é de longo prazo.

Tornar um cliente fiel é um processo que envolve uma série de ações que vão além da aquisição de um produto ou serviço. Isso porque, além de ter uma experiência positiva, o cliente fiel coloca a empresa na sua lista de preferidas e ela será a primeira com quem ele fará negócio quando necessário.

FIDELIZAR = ESTABELECER CONFIANÇA

Kotler (2000) classifica os graus de fidelidade em 4:

 

  • Convictos: compram sempre da mesma empresa/marca
  • Divididos: analisam ofertas de duas ou três empresas/marcas diferentes
  • Inconstantes: mudam de empresa/marca o tempo todo, dependendo da oferta
  • Infiéis: não tem preferência alguma

A estratégia da empresa deve ser transformar os clientes infiéis ou inconstantes em divididos ou, melhor ainda, convictos. Falaremos sobre os caminhos a serem tomados para isso no próximo post.

Esperamos vcs!

 

Mantendo o cliente fiel

Olá pessoal,

Muitos profissionais da área de vendas e marketing acreditam que, uma vez conquistado o cliente, seu trabalho está terminado. Nada mais longe da verdade. É necessário um trabalho constante para manter o cliente fiel. Vamos falar sobre algumas estratégias para isso?

O cliente fiel precisa sentir-se visto e valorizado constantemente, precisa ter o sentimento de que a sua fidelidade esteja sendo recompensada de alguma forma, caso contrário, ele pode sentir-se injustiçado pela empresa. Algumas formas de fazer isso são:

  • Mande mimos, mesmo que seja só uma cartinha ou um parabéns pelo décimo pedido, por exemplo. Dessa forma, ele sabe que você o tem como cliente fiel e se sente visto e considerado pela empresa;

 

  • Divulgue, por meio de uma lista de contatos só de clientes fiéis, promoções, lançamentos e descontos específicos para eles primeiro. Faça com que eles sintam exclusividade no tratamento da empresa;

 

  • Monte programas de fidelidade, com pontuações que possam valer bonificações em compras futuras;

 

  • Anuncie melhorias feitas em sua empresa, dê maior destaque se essa melhoria foi sugerida por algum cliente fiel no passado;

 

  • Pergunte pra eles periodicamente o que acham do seu produto ou serviço, quais sugestões eles poderiam fazer para que você melhore o seu negócio. Faça com que se sintam parte da equipe.

Novamente, o segredo é a comunicação humanizada, de forma a estabelecer uma relação de confiança com o seu cliente, tornando-o fiel à sua marca.

Na próxima semana continuamos nossa série falando sobre negociação e geração de valor. Até lá!

 

Negociação em Vendas

Olá pessoal, tudo bem?

Nos posts dessa semana vamos falar um pouco de duas técnicas importantes em vendas, a primeira é a negociação.

Há algumas décadas, a negociação era vista como uma batalha em que um deveria ser o vencedor. Para isso, logicamente, uma das partes deveria ganhar e a outra perder e vendedor ou comprador alternariam as suas posições, dependendo de suas habilidades de negociação.

Após o surgimento de novas teorias de marketing e de atendimento ao cliente, a negociação também passou por uma mudança. De competição ela passou a ser considerada uma cooperação, em que as duas partes saem ganhando em um processo de negociação.

Negociar = buscar pontos que tragam vantagens para as duas partes

Existe uma historinha na teoria dos jogos e do equilíbrio de Nash que ilustra muito bem como as partes se comportam em uma negociação a fim de buscar a opção mais estável para todos. Veja este vídeo explicando como funciona o Dilema do Prisioneiro:

https://www.youtube.com/watch?v=dO9bhdgPS-Y&t=458s

No próximo post falaremos sobre geração de valor. Até lá!

 

Geração de valor

Olá pessoal, tudo bem?

A segunda técnica importante em vendas é sobre fazer o cliente enxergar o valor do produto ou do serviço que oferecemos. Lá na nossa série de Recursos Estratégicos, já falamos um pouco sobre valor, vamos retomar o seu conceito: valor é um conjunto de atributos, além do preço, que proporciona ao cliente uma experiência de compra acima dos seus concorrentes.

Uma das ferramentas que auxilia a identificar o que o cliente considera como valor em cada etapa do seu processo de compras é o Funil de Vendas. Ele representa todas as etapas que o consumidor percorre, desde o primeiro contato até a venda efetiva.

O funil é geralmente dividido em 3 partes, a mais larga, ou a boca do funil, chamada de topo, em que ficam localizados os visitantes, ou seja, aqueles clientes que somente buscam informações, porém ainda não tem clareza das suas necessidades.

Depois estão aqueles no meio do funil, em que aparecem clientes mais promissores e que demonstram um conceito de valor que pode ser atendido pelo nosso produto ou serviço.

No fundo do funil ficam os clientes já prestes a fechar a venda. Eles já sabem o que precisam, o que a empresa oferece e já possuem uma relação de confiança estabelecida. Aqui entra o processo de negociação efetivo, mostrando para esse cliente a relação ganha-ganha, que falamos no post anterior dessa série.

Ao montar o funil a empresa passa a ter mais clareza do que o cliente considera como atributos desejáveis e, a partir disso, pode construir o atendimento de cada um deles, a cada etapa do processo.

Continuamos falando de vendas nos próximos posts. Vamos abordar agora o conceito de Vendas Consultivas.

Esperamos você! Até lá!

 

Vendas consultivas

Olá, vamos conhecer mais sobre Vendas?

O novo perfil do consumidor, que já abordamos em posts anteriores, demandou uma mudança na postura do vendedor. O modelo tradicional, baseado na oferta de produtos e serviços já prontos, demandam estratégias de vendas baseadas na massificação, ou seja, atender ao maior número possível de clientes.

Embora esta estratégia seja efetiva para empresas já consolidadas no mercado, ela não é eficaz para produtos ou serviços novos ou mesmo para empresas que buscam maior fidelização. Neste caso, a personalização do que é oferecido se mostra com maior retorno. É nesse cenário que entram as Vendas Consultivas.

O papel do vendedor na venda consultiva é o de um consultor, ele primeiro identifica a fundo a necessidade do cliente a partir de um contato pessoal, o que demanda um ciclo de vendas mais longo, apoiado e ferramentas, como o funil de vendas, que já conhecemos.

Ao utilizar a venda consultiva, a empresa consegue gerar ofertas mais adequadas, com uma maior relação ganha-ganha, uma vez que conhece melhor o seu cliente. Da mesma forma, as chances de conseguir vendas efetivas são maiores, reduzindo os cancelamentos/devoluções.

No próximo post vamos falar de alguns passos e ferramentas que ajudam a implantar as vendas consultivas. Até lá!

 

Vendas consultivas – ferramentas

Olá pessoal, tudo bem?

Continuando o que falamos sobre vendas consultivas no post anterior da série de Marketing e Vendas, alguns passos são necessários para implantar esse modelo:

1 – Prospecção: busca de consumidores interessados dos produtos e/ou serviços disponíveis.

2 – Pesquisa: entender se a empresa atende a necessidade destes clientes (antes de entrar em contato com eles)

3 – Diagnóstico: entrar em contato com o consumidor para encontrar a raiz da sua necessidade

4 – Qualificação: separar os consumidores que podem ser atendidos pela empresa dos que ainda precisam de algumas etapas de desenvolvimento

5 – Apresentação: apresentar os produtos e serviços de forma personalizada

6 – Negociação: verificar os pontos de melhorias a serem feitos para estabelecer uma relação igualitária

7 – Fechamento: efetivar a venda, combinando suportes adicionais e garantias

8 – Pós-venda: acompanhar este consumidor nos pontos de melhoria e suporte. Item importantíssimo para a fidelização.

Um ferramenta essencial para quem deseja trabalhar com vendas consultivas é utilizar um software de CRM. Como esse processo reúne muitas informações do consumidor desde o contato inicial, é essencial ter algum ponto de registro para estes dados e que possam ser facilmente acessados. O CRM irá auxiliar nestes aspectos, economizando tempo e reduzindo erros ao longo do processo.

Esperamos que este conteúdo ajude você a melhorar seu processo de contato com o consumidor e a aumentar suas vendas.

Até mais!

 

Escolha de produtos

Olá pessoal, tudo bem?

Apesar de produtos e serviços ambos representarem o que a empresa tem de melhor a oferecer, o processo de compra deles difere pelas suas características essenciais. Vamos conhecer algumas delas neste post, começando pelos produtos.

  • Tangibilidade: um produto é tangível, ou seja, ele pode ser pego, avaliado, cheirado, dessa forma a qualidade dele pode ser avaliada imediatamente e antes mesmo da sua aquisição. Esta característica permite também que o produto seja estocado, ou seja, a fabricação e a venda podem ocorrer em períodos diferentes;

 

  • Separabilidade: o produto também é separável, ou seja, é possível diferenciar o fabricante da empresa de embalagem e da empresa da venda. Em muitas cadeias de produtos, por vezes, é difícil identificar cada empresa envolvida na rede;

 

  • Variabilidade: o produto, geralmente, possui um padrão, que é feito para uma grande quantidade, por isso, diferentes consumidores podem ter o mesmo produto, ee não possui variação;

 

  • Simultaneidade: o produto também pode ser consumido posteriormente à compra. O consumidor pode leva-lo para casa, dar de presente, ou seja, produção e uso ocorrem em diferentes períodos de tempo;

 

  • Contato com o cliente: por conta da padronização, o contato das empresas que comercializam produtos é mínimo com o cliente. A personalização até pode ocorrer, porém até certo ponto.

 

No próximo post vamos falar destas mesmas características, agora sob o ponto de vista dos serviços. Até lá!

 

Escolha de serviços

Olá pessoal, tudo bem?

No post anterior falamos das características dos produtos, agora vamos conhecer as características dos serviços.

  • Tangibilidade: um serviço é intangível, ou seja, ele não pode ser pego, apalpado, cheirado antes da sua prestação/aquisição. Por este motivo a qualidade também só pode ser avaliada durante ou posteriormente, quando ele já foi prestado;

 

  • Separabilidade: o serviço não pode ser separado do seu prestador, ou seja, não é possível cortar o cabelo e não identificar o cabeleireiro, por exemplo;

 

  • Variabilidade: o serviço é totalmente personalizado, portanto ele é extremamente variável. Mesmo que ele seja baseado em uma prestação anterior, as condições no momento do seu consumo podem interferir no resultado final e na satisfação do cliente;

 

  • Simultaneidade: o consumo do serviço é simultâneo à sua prestação. Por conta da sua intangibilidade, é possível estocar os materiais necessários para a prestação de serviço, mas o serviço em si não;

 

  • Contato com o cliente: por conta da personalização, o contato das empresas que prestam serviços com seus clientes é muito alto.

 

E como é a sua experiência com serviços? Dê um exemplo positivo ou negativo pra gente nos comentários. Você consegue identificar as características acima no seu exemplo? Abraços!

 

Persuasão

Olá, tudo bem?

Vamos falar um pouquinho sobre persuasão?

A persuasão significa o convencimento de alguém sobre algo, que pode ser uma ideia, um benefício, uma ação necessária, uma mudança de comportamento ou até mesmo de opinião.

Persuasão e negociação são diferentes. Enquanto a persuasão visa o convencimento, a negociação tenta mostrar a relação ganha-ganha das partes. Em um processo de marketing e vendas as duas andam bem juntinhas, não existe negociação sem persuasão, uma vez que meu cliente só irá aceitar uma relação vantajosa se estiver convencido dos benefícios que serão trazidos para ele.

É importante, contudo, diferenciar persuasão de manipulação. Quando a outra parte é levada a acreditar em um benefício irreal ou mesmo a aceitar algo que beneficie somente a outra parte, aí estamos aplicando a manipulação e, certamente, essa relação não trará pontos positivos para todos os envolvidos. Ao aplicar a manipulação ao invés da persuasão, estamos formando caminho para uma relação não duradoura e que pode até mesmo prejudicar o outro.

No próximo post vamos falar um pouco das técnicas de persuasão e ver como elas podem ser aplicadas na relação comercial.

Até lá!

 

Técnicas de persuasão

Olá, tudo bem? Você sabe quem é o “Pai da Persuasão? Robert Cialdini é um conhecido autor de livros de Psicologia do Marketing bem interessantes. O mais famoso deles, chamado As Armas da Persuasão e publicado em 1984, traz 6 princípios fundamentais para que a persuasão possa auxiliar e agilizar a tomada de decisão.

Todos ainda são aplicados atualmente em processos de negociação e com sucesso. Vamos conhecê-los:

  • Reciprocidade: esse princípio aborda o senso de obrigação social, ou seja, nos sentimos em dívida com as outras pessoas ao receber um cartão de Natal, por exemplo. Esse sentimento pode ser aplicado nos negócios quando fazemos ações que podem gerar o sentimento de reciprocidade. É importante ressaltar que essas ações devem ser verdadeiras, caso contrário o efeito será exatamente contrário;

 

  • Escassez: A noção de falta é importante para aumentar a necessidade de um produto ou de um serviço. Criar edições limitadas ou prazos promocionais pode aumentar a procura por um determinado período;

 

  • Autoridade: o conhecimento profundo de determinado tema, principalmente o conhecimento técnico, passa maior credibilidade e, portanto, autoridade para especialistas em suas áreas de atuação. Autoridade e credibilidade são os alicerces da confiança;

 

  • Comprometimento e coerência: assim como a autoridade se relaciona com a confiança, o comprometimento e a coerência também. Quando há uma previsibilidade positiva em determinado padrão de comportamento, é mais propensa a aprovação prévia do mesmo, portanto mais persuasiva;

 

  • Afinidade: as pessoas seguirão aqueles com os quais se identificam mais, portanto a cooperação ocorre em maior grau para aqueles que tem mais afinidade. Na publicidade, por exemplo, quanto mais o consumidor se identifica com os valores de determinada empresa, maiores as chances de ser influenciado por ela.

 

  • Consenso ou prova social: como parte de um grupo social, o ser humano tende a seguir os comportamentos dos demais. Utilizar isso como forma de persuasão é extremamente eficaz, principalmente no gerenciamento de marca. Por esse motivo é tão difícil reverter um impacto negativo na empresa.

Em publicações mais recentes Cialdini destaca um sétimo princípio, da Unidade que representa a criação de nichos ou de exclusividade, criando grupos menores e com um consenso social mais próximo.

E aí? Você acha que as técnicas de persuasão que vimos aqui podem auxiliar ou atrapalhar na negociação? Deixe sua opinião nos comentários! Até o próximo post!

 

Gestão do varejo

Olá, tudo bem?

Nessa semana a série de Marketing e Vendas vai explorar um dos participantes essenciais da cadeia produtiva. O varejista.

O varejo representa o elo da cadeia que realiza a venda e o contato direto com o consumidor final, por isso sua participação é tão importante, já que ele terá as impressões em primeira mão, sejam elas positivas ou negativas.

Qualquer teste de mercado deve passar pelo varejo para que ele colete as reações dos clientes e entenda o processo de venda mais eficaz, para produtos e serviços. O vendedor do varejo deve, portanto, mais ouvir do que apresentar a venda em si.

É no varejo que o consumidor é orientado a utilizar o produto e serviço e também o local em que o pós-venda ocorre. O varejista é o participante mais qualificado da cadeia para identificar estratégias promocionais efetivas para o seu mercado e de que forma elas podem ser colocadas em prática.

Planejamento financeiro, equipe certa e motivada, estudo da concorrência e uma preocupação em oferecer uma boa experiência para o cliente são frentes que a gestão do varejo deve ter como prioridades.

No próximo post falaremos um pouco sobre os tipos de varejo.

Até lá!

 

Tipos de varejo

Olá, tudo bem? Vamos conhecer os tipos de varejo?

Existe uma infinidade de empresas de varejo, cada uma delas trabalhando com estratégias específicas para o seu público consumidor. Vamos conhecer algumas:

  • Hipermercados e supermercados
  • Lojas de móveis e eletrodomésticos
  • Lojas de bebidas
  • Lojas de produtos especializados
  • Lojas de conveniência
  • Lojas de vestuários
  • Lojas material de construção
  • Lojas de departamento
  • Lojas de veículos
  • E muitas outras

Uma das crescentes tendências no Brasil e no mundo é o varejo sem loja, chamado popularmente de e-commerce ou loja virtual em que a empresa vende diretamente ao consumidor final por meio de uma plataforma online. É por ela que a procura, seleção, compra, pagamento, distribuição e rastreamento ocorrem, juntamente com o atendimento.

Muitos varejos físicos também oferecem o serviço de e-commerce, inclusive com possibilidades de promoções e preços diferenciados das lojas físicas.

Destaca-se, contudo, que uma gestão eficiente de estoques e distribuição é necessária para evitar problemas de entrega e, consequentemente, uma má experiência do consumidor.

Até o próximo post!

 

Gerenciando equipes de trabalho

Olá pessoal, tudo bem?

Vamos para a última semana de postagens da série de Marketing e Vendas fechando com temas muito importantes e que não podem passar sem a devida atenção nestas áreas.

Um deles são as equipes de trabalho. Mais do que em qualquer departamento da empresa, a coesão da equipe, sua motivação, entrosamento e funcionamento fará com que qualquer campanha e ação de marketing e vendas tenha sucesso.

Uma concorrência saudável em que o brainstorming de ideias seja altamente valorizado é muito mais benéfico e incentiva a criatividade nesta área que tanto a necessita. Porém, uma competição acirrada por resultados, concorrência com pares por reconhecimento e alta rivalidade pode tornar os resultados negativos e o próprio consumidor sente isso em forma de falta de alinhamento das campanhas.

Cabe à empresa montar uma equipe o mais diversificada possível, o que trará uma discussão bem interessante, porém é necessário promover um ambiente de segurança para que estas pessoas possam se expressar livremente dentro desse grupo, sabendo que suas ideias valem bastante e devem ser aproveitadas.

Do lado dos colaboradores, é necessário adotar uma postura de abertura e respeito às ideias que surgem, sabendo que todas bem de um lugar diferente de crescimento e educação.

No próximo post falaremos um pouco sobre os recursos necessários. Até lá!

 

Gerenciamento de recursos

Olá pessoal, tudo bem?

Chegamos ao post de encerramento da série de Marketing e Vendas falando sobre um tema que sempre trazemos, que é o gerenciamento de recursos.

Os recursos são parte essencial para a concretização das estratégias e, na área de Marketing e Vendas, devem servir de suporte para o desenvolvimento de ações que levem à fidelização do consumidor e aumento da participação do mercado. Vamos conhecer algumas delas:

  • Definição de um preço competitivo
  • Criação de um portfólio atrativo
  • Lançamento de novos produtos e serviços
  • Construção de imagem da marca
  • Montagem de um canal de distribuição premium
  • Aprimoramento do relacionamento com fornecedores
  • Utilização de técnicas de pesquisa de mercado

Estas são somente algumas das ações em que os recursos podem auxiliar para obter bons resultados. É importante destacar que não estamos falando somente de recursos financeiros, tecnologia, conhecimento, colaboradores, criatividade e organização também representam ferramentas que podem auxiliar a aplicar estas ações e tornar-se altamente competitivo no mercado.

Esperamos que as nossas postagens da série de Marketing e Vendas tenham ajudado vocês e a suas empresas. Agora falaremos de Logística e Cadeia de Suprimentos! Fiquem ligados e até lá!