Por: Giovana Gavioli Ribeiro da Silva

Como aluna de graduação desde 2002, professora da graduação presencial em 2007 e da graduação EAD em 2013, pude acompanhar muitas transformações dentro da Universidade. O Censo da Educação Superior, divulgado em 23/10/2020 pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) constatou que, de 2009 a 2019, o número de novos ingressantes em cursos superiores à distância saltou de 330 mil para 1 milhão e meio, um aumento de 378,9%. Já nos cursos presenciais, ele também aumentou, porém em menor escala, 17,8%.

Da minha época como aluna, pude ver a educação superior ficar mais acessível, com programas de incentivo e mesmo com o aumento da competitividade entre as Universidades particulares, o que fez com que muitos cursos, antes considerados de alto valor, pudessem ser oferecidos a valores menores e com facilidades de pagamento.

E a pandemia chegou. 2020 trouxe a necessidade de mudanças e adaptações rápidas por parte dos ambientes educacionais que, em certo grau, conseguiram continuar transmitindo seus cursos para a população em quarentena. Contudo, é possível afirmar que grande parte dos estudantes, sejam eles presenciais ou EAD não retornarão para a Universidade no pós-pandemia.

Muitos estão desempregados ou tiveram uma redução significativa de seu fluxo financeiro, por isso trancaram ou desistiram de seus cursos, porque não tem mais dinheiro para pagá-los. As Universidades saem fortalecidas em novos conhecimentos educacionais, porém enfraquecidas em quantidade de alunos. Assim como a retomada da economia, será, novamente, um tempo considerável para que retomemos o crescimento da acessibilidade educacional. É exatamente neste cenário que a empresa ganha ainda mais importância como um agente educacional.

Veja este artigo muito interessante de Sandro Magaldi sobre o papel da empresa neste cenário:

https://www.linkedin.com/posts/sandromagaldi_na-minha-newsletter-da-semana-exploro-a-vis%C3%A3o-activity-6737020827553812480-KEGF

Samy Dana, em seu artigo do G1, em 2017, cita um estudo de Robert Solow em que constata que a educação passa a ser um dos principais pilares da economia, uma vez que proporciona mentes mais criativas, resultando em inovação. O fator humano será o agente de transformação e retomada do crescimento, por isso a empresa deve investir hoje em seus colaboradores.

Conheça mais sobre os serviços da CAGI na Universidade Corporativa que vem de encontro com estes temas que abordamos hoje.

Um grande abraço e fiquem seguros!